Um dia com TDAH é um espaço de informação e interação entre pais, professores e portadores. É uma forma de trocarmos experiências, entendermos e, principalmente, compartilhamos nossas experiências em prol de educação de qualidade e uma vida mais prática
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Mãe Furiosa - Luciani Cordeiro
domingo, 29 de agosto de 2010
Projeto de lei Joaquim Haickel beneficia estudantes do Maranhão
02/03/2010 - 15h56
Waldirene Oliveira
Agência Assembleia
O deputado Joaquim Haickel (PMDB) deu entrada nesta terça-feira (2) em um projeto de lei na Assembleia Legislativa que dispõe sobre medidas para identificação e tratamento de dislexia na rede estadual de ensino. A proposta tem o objetivo de detectar precocemente o distúrbio para garantir o devido acompanhamento dos estudantes.
Pelo projeto, fica assegurada a realização de exames nos alunos matriculados no primeiro ano do ensino fundamental ou de qualquer série admitidos por transferência de outras escolas que não pertençam à rede pública estadual. “Apresentar esse projeto é até bastante prosaico. Eu sofro de uma das sem número de formas da dislexia, o que muitos pais e professores da minha época e antes da minha época achavam que era desatenção”, justificou o deputado, acrescentando que depois esse problema passou a ser uma síndrome, um distúrbio na infância.
Joaquim Haickel declarou ainda que a dislexia é uma dificuldade por vários motivos, da leitura, da escrita ou do entendimento do que foi dito, o que dificulta muito a vida dos jovens que são acometidos desse distúrbio. “Volto mais uma vez aqui a discorrer sobre um assunto que possivelmente será vetado pelo Governo do Estado. Volto mais uma vez, antecipadamente, a pedir aos meus pares que, em caso de veto, o governo do Estado mande um substitutivo, incluindo o disposto dessa lei, para que nós possamos votar aqui”, sugeriu ele.
O deputado acrescentou ainda que a Assembleia derrube o veto do Executivo se a proposta do projeto não for mantida, por considerar que o Poder Legislativo não pode ficar imobilizado no sentido de não poder propor melhorias de vida aos cidadãos. “Confio na sensibilidade do governo e gostaria também de contar com o apoio dos demais deputados”, concluiu.
Fonte:http://www.al.ma.gov.br/noticias.php?codigo1=17186
Jura propõe programa para detectar e tratar distúrbios de aprendizagem
O deputado Jura Filho (PMDB) protocolou projeto de lei na Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, dispondo sobre a identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem na rede oficial de educação pública do Maranhão. A proposta será apreciada nas comissões técnicas e depois será votada em plenário.
Pelo projeto, o poder Executivo fica autorizado a implantar programas de identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem na rede oficial da educação pública estadual, objetivando a detecção precoce e acompanhamento dos estudantes portadores de dislexia (dificuldade para compreender a leitura, apresentada por pessoa que anteriormente sabia ler), disgrafia (perturbação da escrita por distúrbios neurológicos), discalculia, hiperatividade, déficit de aprendizagem e de outros transtornos da aprendizagem.
A proposta de Jura Filho abrange os alunos matriculados na primeira série do ensino fundamental e outros, de qualquer série, admitidos por transferência de outras escolas que não componham a rede pública estadual de ensino.
O poder Executivo poderá promover cursos de capacitação permanente do corpo docente e dos demais profissionais de ensino, para lhes oferecer maiores condições de identificação dos distúrbios da aprendizagem.
De acordo com o projeto, o governo do Estado poderá formular diretrizes para identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem em alunos da rede oficial da educação pública estadual.
O projeto do parlamentar do PMDB diz, também, que o Executivo poderá criar equipes multidisciplinares, compostas por profissionais necessários à perfeita execução do trabalho de prevenção e tratamento dos transtornos de aprendizagem na rede oficial de ensino.
Cláudio Brito
Agência Assembléia
Fonte: http://www.al.ma.gov.br/noticias.php?codigo1=14670
sábado, 28 de agosto de 2010
Orlando Bloom faz palestra sobre dislexia Ator decidiu falar de sua experiência com o distúrbio para ajudar crianças e adolescentes
como portador de dislexia em uma palestra gratuita em Nova York, de acordo com o site "Female First".
O ator de "Piratas do Caribe", de 33 anos, aprendeu a superar as dificuldades da prendizagem desde a infância e ganhou uma bolsa de estudos no British American Drama Academy, antes de ir estudar teatro na Escola de teatro Guildhall, em Londres.
Ele, que namora a modelo Mirada Kerr, irá compartilhar suas experiências sobre a doença com o público em um debate com o Dr. Harold S. Koplewicz, dia 2 de junho, no Centro de Estudos da Criança, da Universidade Rockefeller.
A palestra, intitulada "Dislexia e Criatividade: Dois lados da mesma moeda", tem o objetivo de sensibilizar educadores, profissionais de saúde mental e os pais de crianças portadoras da doença.
Link da Revista Quem Online http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI142839-9531,00-ORLANDO+BLOOM+FAZ+PALESTRA+SOBRE+DISLEXIA.html
Como prestar atenção?
Tem muita criança que se faz essas perguntas. E o pior, não acha nenhuma resposta. Pensando nelas que a Novartis, em parceria com a ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção), criou o Atenção Professor, um programa de atualização em TDAH* voltado aos professores. A ideia é ajudar educadores a conhecer e a lidar melhor com o assunto. Funciona assim: através do Concurso Atenção Professor as escolas devem inscrever projetos de inclusão de alunos com TDAH ou projetos de inclusão de alunos com dificuldade de aprendizagem, mas que também possam ser aplicados para a esfera de TDAH.
Dessa forma, sua escola pode desenvolver iniciativas que fazem a diferença, trocar experiências e colaborar com a qualidade de vida de quem mais precisa da nossa atenção. Afinal, apontar o problema é fácil. Difícil é mostrar respostas. Inscreva o seu projeto e mostre as suas. *Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Professor, as inscrições do concurso foram prorrogadas.
Agora, você e a sua escola têm até o dia 30 de agosto para participarem ativamente desta iniciativa e enviarem seus projetos para a inclusão de alunos com TDAH.
Como funciona?
. É um concurso entre escolas de todo o país, públicas e particulares.
. Cada uma inscreve seus projetos apresentando o resultado de suas experiências.
. As instituições são selecionadas com as melhores propostas em cada uma das três categorias participantes, sendo elas, 1 a 4ª série, 5 a 9ª série e Ensino Médio.
. Além de prêmios, as instituições serão reconhecidas por fazer a diferença na inclusão de alunos com TDAH.
Visite o site www.atencaoprofessor.com.br e inscreva seu projeto.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
CONGRESSO TDAH - RJ
O IV Consenso Latinoamericano del TDAH, que acontecerá nos dias 2 e 3 de agosto de 2011 também no Sheraton Rio Hotel & Resort, será um encontro restrito a profissionais que fazem parte dos grupos de trabalho da Liga Latinoamericana del TDAH que engloba membros de todos os países da América Latina.
http://www.tdahlatinoamerica.org/
sábado, 21 de agosto de 2010
Projeto prevê tratamento de dislexia e TDAH para estudantes
Proposta também prevê oferta de cursos específicos para professores sobre o diagnóstico e o tratamento dessas disfunções.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7081/10, do senador Gerson Camata (PMDB-ES), que obriga o poder público a manter programa de diagnóstico e tratamento de dislexia e de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) para estudantes do ensino básico.
Conforme o projeto, as escolas devem assegurar às crianças com esses distúrbios o acesso aos recursos didáticos adequados ao desenvolvimento da aprendizagem. A proposta prevê também que os sistemas de ensino deverão oferecer aos professores cursos específicos sobre o diagnóstico e o tratamento dessas disfunções.
O diagnóstico e o tratamento devem ocorrer por meio de equipe multidisciplinar, da qual participarão, entre outros, educadores, psicólogos, psicopedagogos, médicos e fonoaudiólogos.
Camata afirma que a criança com dislexia, devido às suas dificuldades de acompanhar o processo de aprendizagem dos demais alunos, tende a sentir-se frustrada e, pelo menos uma parte delas, pode desenvolver problemas emocionais e comportamentos antissociais, como excessiva agressividade ou retraimento. Daí a importância do diagnóstico ("muitas vezes difícil e demorado") e do tratamento.
Tramitação
O projeto, que tramita em regime de prioridadeDispensa das exigências regimentais para que determinada proposição seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, logo após as que tramitam em regime de urgência e em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem: Luiz Claudio Pinheiro
Edição: Murilo Souza/28/04/2010 11:11
Fonte:http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/147140-PROJETO-PREVE-TRATAMENTO-DE-DISLEXIA-E-TDAH-PARA-ESTUDANTES.html
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A Inclusão que Exclui
Inclusão é a palavra que impera, falamos da inclusão social, da inclusão de pessoas com deficiência, e eu como mãe de uma criança especial, venho falar sobre o sentimento de exclusão que sinto constantemente neste mundo de exigências e expectativas depositadas sob nossos pequenos. Ouço a discussão de mães sobre a necessidade de seus filhos falarem outro idioma o mais cedo possível, já na educação infantil, e eu sonhando com o dia que o meu filho simplesmente fale a nossa língua, comunique verbalmente o que quer e o que sente. Outras mães reclamam do tempo que seus filhos permanecem em frente ao computador, e eu gostaria que o meu menino se interessa-se de maneira espontânea por esta ferramenta que facilitaria seu aprendizado. Algumas mães, ainda, lamentam que seus filhos estão crescendo, cada vez mais independentes, não parando mais em casa, com preocupações que englobam apenas amigos e festas. Ah, se eu pudesse ter esta certeza de que meu filho terá a autonomia necessária para uma vida independente, que frequentará festas e fará amigos. E a conversa sobre a escolha da carreira dos pequeninos, suas grandes aptidões e interesses já manifestados precocemente...
Sinto-me uma extraterrestre, com desejos tão simplórios e um cotidiano tão comum. Sei que devo participar das festas da escola, mas o que fazer se no Dia das Mães, as crianças estarão organizadamente dispostas no ginásio para cantar, e meu filho não terá participado dos ensaios, pois, certamente não ficaria em um lugar marcado e, obviamente, não cantaria as palavras esperadas. Poderia, no entanto, pular e dançar, vocalizando alegremente o que brota de suas cordas vocais, mas esta forma de participação nunca é planejada, pois, como é comumente dito, isto seria expor a criança. Mas, a inclusão não pressupõe a exposição da pessoa com deficiência, sem rejeição.
Sinto-me excluída deste mundo dito normal, e faço uma enorme força para proporcionar ao meu filho experiências sociais comum a todas as pessoas. O levo ao cinema, mesmo que tenha que sentar no canto de uma fileira, e o deixá-lo livre para ficar de pé sobre a cadeira ou pulando no chão. Ele se diverte, o filme é infantil, mas as crianças devem se comportar bem, o que significa ficar sentadas e quietas, e muitas mães olham com reprovação o comportamento dele. Me refugio em ambientes nos quais ele já conquistou os funcionários e donos, como restaurantes e padarias, em que graças à pessoas iluminadas, ele é tratado de maneira carinhosa e respeitosa, e desta forma, sinto-me um pouco incluída na vida dos normais.
Não sei se meu sentimento de exclusão encontra eco no coração de outras mães de crianças especiais, mas a verdade é que cada parque é uma ilha e cada passeio uma aventura cheia de emoções e incertezas.
Silvia Sperling
QUINTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2010
Fonte:
http://autismo-umavidaempoucaspalavras.blogspot.com/2010/08/inclusao-que-exclui.html
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
DISCUTINDO O TDAH NA ESCOLA
Como avaliar a aprendizagem no TDAH
terça-feira, 17 de agosto de 2010
E o papel da família?
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Tirando o estigma da preguiça
É preciso, antes de tudo, investigar, buscar descobrir qual a razão que leva uma criança a não alcançar o desempenho esperado pela escola, pelos pais e pela sociedade antes de rotularmos.
Lembrem-se: problemas na aprendizagem podem estar muito além de um simples desinteresse e da preguiça.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
E QUANDO O TDAH NÃO VEM SOZINHO?
O TDAH se caracteriza por sinas bastantes claros e repetitivos associados à desatenção, impulsividade e hiperatividade, porém, muito mais comum do que se imagina, são as comorbidades (outros distúrbios) que podem vir associados ao TDAH e que, por consequencia, dificultam seu prognóstico e também o tratamento, uma vez que, na maioria dos casos há a incidência de mais de uma comorbidade requerendo constante adptação ao tratamento.
PRINCIPAIS COMORBIDADES ASSOCIADAS AO TDAH
TDAH associada ao Transtorno Opositor-Desafiador (TOD)- acomete de 35% a 65% dos jovens, sendo mais comum nos meninos e tem como características: o desafio as ordens, enfrentamento dos pais e/ou responsáveis; vingança, sente prazer em irritar os outros.
TDAH e Transtorno de Conduta (TC)- ocorre entre 20% a 50% dos casos afetando principalmente os meninos e dizem respeito à envolvimento com armas, quebra as regras sociais, tedem a forçar relações sexuais, agressividaes até mesmo com animais.
TDAH e o Transtorno de Ansiedade (TA)- caracteriza-se pela irritabilidade excessiva, preocupação excessiva, pertubação do sono, os nervos parecem sempre à flor da pele e a tendência são questionamentos consecultivos do tipo: O que eu esqueci agora? Será que vai dar tempo?
TDAH associado ao TOC-Transtorno Obssesivo-Compulsivo- O indivíduo preocupa-se demasiadamente com limpeza e contaminação (lava as mãos várias vezes, toma vários banhos seguidos, lava a louça que vai usar mesmo que tenha sidov acabada de ser limpa); é extremamente perfeccionista; pode adquirir a mania de guardar tudo, ou seja, armazenar muitas coisas mesmo que ão sejam necessárias, pode tornar-se compulsivo por sexo, por comida, etc.
Não é incomum o portador de TDAH desenvolver traços obsessivos para lidar melhor com suas distrações, esquecimentos, impulsividades, desorganização, tornando-se meticuloso e muito crítico. Quando há pequenos traços obsessivos de perfeccionismo, estes acabam ajudando o indivíduo a ter maior disciplina, a lidar melhor com suas distrações, esquecimentos e desorganizações, embora aumente sua ansiedade e a cobrança que faz dos outros.
TDAH e Depressão- é comum a pessoa com TDAH torna-se depressiva em função de ter problemas para adptar-se a muitas situações consideradas simples para muitas pessoas.
TDAH e Tanstorno Bipolar- muitas vezes o TDAH é confundido com o transtorno bipolar ou maníaco-depressivo pelo fato de ambos causarem alterações de humor, porém o que os difere é o fato do transtorno bipolar ter momentos de excitação profunda (fase maníaca em que o indivíduo pode ficar dias sem dormir, ter mil ideias por minuto) ou depressão profunda, ou seja, no transtorno bipolar isto é muito mais intenso.
O indivíduo com TDAH pode ser cheio de energia, irriquieto, mas nada comparado ao maníaco. A depressão associada ao TDAH também não é tão profunda como no caso do Bipolar. Quando a comorbidade do Bipolar se soma ao TDAH, os sintomas maníaco depressivos tendem a se intensificar.
TDAH com Fobia Social- Não é difícil que o indivíduo com TDAH sinta-se inadequado, com medo de cometer vexame, de ser observado e criticado, então há uma tendência a desenvolver a fobia social, ou seja, um medo imenso de interações sociais, principalmente quando tem que expor-se como por exemplo, falar em público. Esse transtorno pode levá-lo a desperdiçar todo seu potencial ao esconder-se "do mundo".
Podem acontecer também fobias específicas por situações e/ou objetos: medo de elevadores, de aviões, tempestades, ferimentos, sangue, certos animais...
TDAH com Distúrbios da Aprendizagem- em alguns casos e em distintas intensidades o TDAH vem associado a dislexia, disgrafia, dislalia, discalculia, etc, o que tende a priorar o quadro do TDAH, pois a tendência será o indivíduo apresentar os chamados “brancos” com mais frequencia, principalmente porque o processamento auditivo do TDAH prejudica a compreensão do que lhe é dito, dificultando o aprendizado, a vida acadêmica e social. Dificuldade na escrita pela falta de coordenação motora e impulsividade (geralmente a letra de quem tem TDAH não é lá essas coisas!), podendo também ocorrer omissões ou substituições de palavras, falta de acentuação e pontuação adequadas. A atenção e a memória (precárias em quem tem TDAH), são fundamentais para que se adquira habilidades de compreensão e de formulação da linguagem adequada.