sexta-feira, 30 de julho de 2010

Compreender e aceitar as diferenças: o primeiro passo para a eficácia do processo de ensino-aprendizagem

A capacidade de raciocinar é o que faz do homem um ser superior em relação aos demais seres vivos, mas é o processo educacional que permite ao homem desenvolver sua capacidade física, intelectual e moral, em geral, visando sua melhor integração social.
Entretanto, inúmeros são os problemas que envolvem o processo de ensino-aprendizagem, estando entre estes a interação professor-aluno, ou seja, a relação estabelecida entre educador e educando.
Na concepção de Paulo Freire (1996) “saber ensinar, não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” o que significa que o professor não é o dententor do saber, mas a ponte que transporta os mais diversos saberes (não acabados) até o educando possibilitando novas discussões e, consequentemente, a descoberta e absorção de novos conhecimentos.
Neste sentido, o educador precisa tomar como ponto de partida que, assim como os dedos de nossas mãos, os educandos também não são iguais e, portanto, não aprendem da mesma maneira, de modo que, independente de dislexia, dislalia, tdah ou quaisquer outros problemas, muitas vezes o que proporciona o fracasso do processo educacional é a postura, quase sempre comparativa e/ou taxativa, assumida em sala de aula.
Então, se somos seres particulares, únicos e em constante transformação, como se pode pensar em uma educação que seja abosorvida igualmente? Como elaborar um plano de aula considerando o processo de ensino-aprendizagem igual para todos?
Sem dúvidas, a compreensão e aceitação das diferenças, sejam elas quais forem, associada a uma boa interação professor-aluno são partes indispensáveis ao sucesso educacional.

Professora Lívia Vasconcelos

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