sexta-feira, 6 de julho de 2012

MEC publica regras de programa nacional para alfabetizar crianças até os 8 anos

05/07/2012 - 17h13


Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Educação (MEC) publicou hoje (5) portaria no Diário Oficial da União estabelecendo as regras do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). O programa que será lançado em breve tem como objetivo garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade. Redes municipais e estaduais terão que aderir ao programa para poder receber recursos e o apoio técnico do MEC.
Entre as ações previstas no programa estão a capacitação dos professores alfabetizadores, o pagamento de bolsas aos docentes e a distribuição de materiais didáticos específicos para alfabetização. Outra medida será a criação de uma prova que será aplicada a todos os alunos do 3º ano do ensino fundamental para medir o nível de alfabetização.
Até hoje o país não tinha um exame oficial para medir se as crianças estavam sendo alfabetizadas ou não na idade correta. Iniciativa semelhante já foi feita pelo Movimento Todos pela Educação que, em 2011, aplicou a primeira edição da Prova ABC.Em caráter amostral, o exame apontou que mais de 40% dos alunos que concluíram o 3° ano do ensino fundamental não tinham a capacidade de leitura esperada para esse nível de ensino.
As duas avaliações aplicadas atualmente pelo MEC aos alunos do ensino fundamental não aferiam essa informação. A Prova Brasil tem como público-alvo os alunos do 5º ano do ensino fundamental. Já a Provinha Brasil, aplicada no 2º ano, era uma ferramenta de uso interno das escolas para que cada professor pudesse acompanhar o desenvolvimento dos estudantes. Com o Pnaic, as escolas deverão informar ao MEC os resultados da Provinha a partir de um sistema que será desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Edição: Carolina Pimentel

Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-05/mec-publica-regras-de-programa-nacional-para-alfabetizar-criancas-ate-os-8-anos#.T_cK5itEP5I.facebook

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade: Como trabalhar em sala de aula


1.1 – Conhecendo o Transtorno

Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio apresentado pela criança identificado como uma linguagem corporal diferente e um comportamento inadequado.

Algumas características são: a desatenção, agitação, excesso de atividade, emotividade, impulsividade e baixo limiar de frustração que afetam a integração da criança com todo o seu mundo: em casa, na escola e na comunidade em geral (Goldstein, 1994). É um distúrbio de interação, sendo que seu diagnóstico é difícil e complexo.

Pelo lado científico, o TDAH tem maior probabilidade de desenvolverem-se nos meninos, pois eles representam maiores níveis de atividade, sendo representados em torno de 90%. No entanto, meninos e meninas podem apresentar problemas iguais como resultados de hiperatividade.

Dois tipos de hiperatividade são encontrados nas crianças;

Desatenta agitada e não impulsiva
Desatenta agitada e impulsiva
Uma pesquisa realizada por Goldstein,(1994) conclui-se que aproximadamente 20 a 30% das crianças com TDAH podem ter problemas de desatenção sem problemas significativos de excesso de atividade ou impulsividade, ainda, tais crianças têm maior probabilidade de desenvolver depressão de ansiedade, de comportamento perturbador e um desempenho escolar mais fraco tendo maior dificuldade de aprendizagem.

O diagnóstico não é feito apenas por um questionário e sim por vários testes e por etapas levando o profissional capacitado a chegar à conclusão se a criança é hiperativa.

Devem-se pesquisar as causas específicas do TDAH podendo ser: hipertireoidismo oxiurose (verminose), apnéia do sono (suspensão de respiração), anemia por falta de ferro, efeitos colaterais de medicamentos e drogas antialérgicas. Lembrando que a maioria das crianças com esse transtorno não apresentam esses problemas .

Para a apresentação de um diagnostico é preciso à coleta e observação de oito tipos de informação, sendo eles:

• Histórico - é um relato de desenvolvimento da criança e da própria família, incluindo métodos usados para impor disciplina, sinais precoces de temperamento difícil, lembranças dos pais sobre acontecimentos da vida da criança. Nesta etapa se enquadram principalmente as crianças na faixa etária dos três anos. No entanto é importante ressaltar que não se pode classificar a criança como hiperativa apenas por esse fator.

• Inteligência - Goldstein (1994), coloca que inteligência seja o conjunto de aptidões e habilidades que predizem até que ponto um indivíduo pode atuar bem em várias situações(pag.42). Crianças com inteligência abaixo da média ficam provavelmente mais frustradas pelas exigências cada vez maiores impostas pela escola e pela vida. Daí uma maior probabilidade de apresentarem problemas de hiperatividade, como resultado de uma frustração e não de uma dificuldade temperamental.

• Personalidade e desempenho emocional – uma avaliação completa da hiperatividade precisa conter dados sobre o funcionamento emocional da criança e sua personalidade atual. Algumas crianças hiperativas são conscientes de seu problema, porém não todas. Nesse caso, a avaliação se utiliza uma série de questionários padronizados que avalia depressão, ansiedade e personalidade. As crianças respondem a tal questionário e suas respostas são comparadas com as de crianças normais, sendo que essa avaliação inclui uma entrevista com a criança.

• Desempenhos escolares- cerca de 20 a 30% das crianças hiperativas apresentam alguma deficiência em habilidades específicas, que interferem na sua capacidade de aprender, por isso, elas necessitam de uma educação direita e especial. Um dado importante ressaltado pelo autor é de que bem provavelmente tratamentos para a hiperatividade não têm muito efeito sobre aquilo que tais crianças aprendem.

• Amigos - A avaliação dos amigos e das capacidades sociais da criança é, geralmente, obtida por meio de entrevistas com pais e professores,questionários, e uma entrevista com a criança.

• Disciplina e comportamento em casa - A forma como os pais interagem com a criança é um fator que determina o nível de gravidade dos problemas que a criança hiperativa possa ter em casa. É importante a observação da criança em diferentes ambientes, pois há uma probabilidade de que os sintomas da hiperatividade sejam indicadores de outras dificuldades que a criança possa ter.

• Comportamento em sala de aula - Nesse caso é importantíssima a percepção e observação do professor sobre a capacidade da criança seguir regras e limites e respeitar a autoridade na sala de aula. Há crianças que se tornam cada vez mais

desatentas e isoladas. Outras adotam um comportamento típico de oposição e de desafio, ou então, tornam palhaços da sala de aula. Cuidadosamente é necessário considerar tudo o que é observado, para verificar se os sintomas podem refletir algum outro tipo de distúrbio emocional, de aprendizagem ou clínico da criança.

• Consulta medica - Como já citado o diagnostico clínico é essencial no processo de avaliação da criança.

Para uma avaliação esses dados são importantes, são de diferentes áreas sendo possível chegar a uma conclusão, que deverá ser apresentada com cuidado aos pais, para que não se revoltem e deixem de entender qual a dificuldade que seu filho está passando e devem ser apresentadas informações para que os mesmos saibam trabalhar com o transtorno.

1.2 – As mudanças comportamentais em sala de aula

Em uma sala de aula com algum aluno que possua o TDAH, esse exige certa atenção do professor que freqüentemente acaba entrando em conflito com um aluno já que o ele não atinge o resultado esperado pelo professor.

A criança hiperativa se move na sala de aula todo o tempo mostrando uma variedade de comportamento, desatenção inquietamente em sua carteira podendo ser intitulada como desobediente. A desatenção pode degradar o desempenho acadêmico da criança, evidenciando por caligrafia desleixada, erros por desatenção e papéis enxovalhados (Edyleine, 2000, pág.46).

Isso passa aos outros alunos já que eles não fazem os seus deveres por estar com atenção voltada ao conflito entre professor e criança hiperativa.

Essas crianças muitas vezes mostram uma grande atuação em sala de aula, pois o fato delas não permanecerem por muito tempo “quieto” não significa que ela não tenha a capacidade de aprendizagem necessária, pelo contrario o pouco tempo que conseguem concentração aprendem o mesmo que as crianças normais.

Goldstein (1994) relata que o comportamento da criança hiperativa é desigual, imprevisível e não reativo as intervenções normais do professor. Poucos professores têm conhecimento sobre o TDAH, obtendo uma percepção errada sobre o mesmo.

1.3 – O relacionamento entre professor e criança hiperativa

O professor deve estar em sintonia com os pais para que possam orientar e trabalhar com a criança hiperativa, ele tem grande influencia sobre o sucesso escolar da criança hiperativa, ele não deve estabelecer o conflito entre professor e aluno. A criança é vista pelo professor com certo desinteresse ou apatia.

Abaixo segue uma lista de sugestões baseadas numa combinação de pesquisas cientificas, julgamento profissional e senso comum de como os professores devem ser (Goldstein, 1994, pág. 113).

O professor sabe sobre hiperatividade em criança e está disposto a reconhecer que este problema tem um impacto significativo sobre as crianças da classe.
O professor parece entender a diferente entre problemas resultantes de incompetência e problemas resultantes de desobediência.
O professor não emprega como primeira opção o reforço negativo ou a punição como meios para lhe dar com problemas e para motivar as crianças em sala de aula.
A sala de aula é organizada.
Existe um conjunto claro e consistente de regaras na classe. Exige-se que todos os alunos aprendam as regras.
As regras da sala de aula estão colocadas num cartaz colocado na sala apara que todos vejam.
Existe uma rotina consistente e previsível na sala de aula.
Um professor exige e segue restritamente as exigências especificas a comportamento e produtividade.
O trabalho escolar fornecido é compatível com o nível de capacidade das crianças.
Segundo Edyleine (pág. 49 – 2000) além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a criança e/ou adolescente, é essencial também que este tenha experiência, se recicle profissionalmente e que, também, adote uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional. Ter informações de como o professor lida com dificuldades de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor.

1.4 – A escola adequada

Deve-se ter conhecimento se a escola é apropriada para receber um aluno com o transtorno caso não seja possível a escolha, como em cidades pequenas, é necessários expor os problemas aos membros da mesma.

Abaixo alguns aspectos que devem ser analisados quanto a escolha da escola (Edyleine, 2000, pág. 48).

Deve discutir-se com a equipe escolar a respeito da noção que esta tem sobre TDAH, o que é como a escola faz para receber tais alunos.
Levar em conta o trabalho da classe. O tamanho ideal é aquele que comporta entre doze a quinze alunos. Questionar se os professores recebem treinamento e suporte extra de outros profissionais como pedagogos, psicopedagogos e/ou psicólogos.
Verificar qual a posição da escola a respeito de uso de medicação, que mecanismo a escola utiliza para sua administração, se acredita em seu benefício ou não
Verificar se a escola apresenta uma política para ações disciplinares. Quais os esforços que a escola poderá fazer para auxiliar a criança e não cometer erro e não apenas aplicar punições.
Verificar como se dá comunicação entre família e escola. Existe algum meio pela qual os professores podem advertir os pais diariamente quanto às principais dificuldades enfrentadas pela criança? Isto pode dar-se por meio de comentários no próprio caderno da criança, em uma agenda, ou, ainda, pessoalmente no final da aula. A comunicação entre família-escola é importante porque mantém pais e professores informados sobre o desempenho diário da criança.
Verificar se a escola é receptiva aos profissionais que acompanham a criança a fim de que possam juntos, discutir sobre o programa educacional e as possíveis recomendações. Se a escola e os professores mostram-se defensivos aos outros profissionais, deve procurar-se outra escola.
Deve questionar-se se há outras crianças na classe com outras dificuldades como as de aprendizagem, de comportamento ou emocionais. Se a classe tiver mais do que duas ou três crianças com problemas, deve solicitar-se outra classe, ou, ainda, outra escola.
Sem duvida a melhor escola é aquela que tenha total interação com o transtorno e que ofereça professores capacitados a ensinar e saber trabalhar com crianças hiperativas.

Justificativa

Escolhi esse tema por se tratar de um assunto que ainda assusta muito profissional da educação, porém não só a eles e sim aos pais de crianças hiperativas que se preocupam com a educação de seus filhos e pais de outras crianças que muitas vezes por não conhecer o que se trata o problema pensam que as crianças com transtornos poderão prejudicar seus filhos.

Procurei informações de como identificar uma criança hiperativa e os diagnósticos para a causa, é necessário saber como lidar com elas impondo limites, porém respeitando-as e ensinando elas a superar obstáculos que irão surgir.

Objetivo

O objetivo desse projeto é de obter orientações de como relacionar com crianças que possuem o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em sala de aula, onde muitos professores têm certa dificuldade em diferenciar um aluno bagunceiro a um hiperativo.

O TDAH é um grande desafio para pais e professores; os pais não sabem como cuidar e que postura tomar dos problemas que surgem com o transtorno. Professores sem informação sobre o assunto ficam na mesma situação e muitas vezes não sabem o que fazer e que atitudes tomar.

A Hiperatividade é um assunto de difícil entendimento, pois há poucos livros relacionados; obtive grande dificuldade, pois os livros que existem geralmente são relacionados à área da psicologia e não da educação. Os professores possuem falta de informação sobre o transtorno e acabam rotulando as crianças hiperativas como bagunceiras, sem saber diferenciar.

Pretendo com esse projeto esclarecer e auxiliar pais e professores que ainda tem duvida sobre o transtorno.

Hipóteses

Penso que se o educador possui conhecimento sobre o transtorno ele poderia trabalhar melhor em sala de aula com os alunos, poderia conciliar os alunos normais com os hiperativos. Esses deviriam ser instruído sobre o transtorno durante o seu estudo, pois ao chegar à sala já saberiam como trabalhar.

Metodologia

O método utilizado para conclusão deste projeto foi o de Revisão Bibliográfica utilizando obras de autoras Norma Seltzer Goldstein, Michael Godstein e Edyleine Bellini Peroni Benczik que enfocam problemas e soluções dobre o TDAH.

Busquei informações necessárias para compreender os diferentes aspectos da hiperatividade, tais como comportamento e relacionamento do individuo hiperativo.

Referências bibliográficas

BENCZIK, Edyline Bellini Peroni. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: atualização diagnóstica e terapêutica: característica, avaliação, diagnóstico e tratamento: um guia de orientação para profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

GOLDSTEIN, S. e GOLDSTEIN, M. Hiperatividade: Como Desenvolver a Capacidade de Atenção da Criança. Campinas, SP: Papirus, 1994, 3 edição. (Série Educação Especial).

FUZINELLI, Regina de Cássia. Conhecendo a Hiperatividade . FCL; Araraquara, 1999

* Transtorno de oposição e desafio (TOD)


"É comum que crianças com Perturbação de hiperactividade e défice de atenção (PHDA) apresentem também outros problemas. As patologias que surgem habitualmente associadas à PHDA são os comportamentos de desafio e oposição, ansiedade, transtornos de conduta, tiques e perturbações do humor. Assim, os comportamentos de oposição constituem a maior percentagem de casos.

O que é e como se manifesta

O transtorno de oposição e desafio (TOD) pode ser definido como um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observados nas interacções sociais da criança com adultos e figuras de autoridade de uma forma geral, sejam pais, tios, avós ou professores. As crianças com TOD facilmente perdem a paciência, discutem com os adultos, desafiam e recusam obedecer a solicitações ou regras, incomodam deliberadamente os outros, não assumem os seus erros e estão quase sempre irritadas. Devido aos sintomas mencionados, existe nestas crianças ou adolescentes um prejuízo significativo no funcionamento social e académico. Estão constantemente envolvidas em discussões e são muitas vezes rejeitadas pelos colegas de escola, o que lhes traz problemas ao nível da auto-estima. Os sintomas iniciam-se antes dos oito anos de idade e esta perturbação apresenta-se, em número significativo de casos, como um precursor do transtorno de conduta, forma mais grave de perturbação disruptiva do comportamento.

A importância das regras

Russell Barkley, um dos mais conceituados especialistas na área da hiperactividade, considera que o comportamento de oposição se encontra associado ao transtorno de hiperactividade, sendo este o responsável pelas dificuldades da criança na regulação das emoções. Por outro lado, as famílias de hiperactivos parecem ter elas próprias dificuldade em gerir as emoções, pelo que não conseguem ensinar ás crianças como fazê-lo adequadamente. Estas crianças precisam, então, de ser educadas com alguma firmeza, temperada de afecto. Segundo Barkley, sempre que os pais queiram dar uma ordem devem posicionar-se perto da criança, com voz firme, sem deixarem de ser amorosos, usando o verbo na forma imperativa. De preferência há que olhar directamente nos olhos da criança e, se houver resistência, socorrerem-se de uma discreta pressão física (segurar-lhe no braço, por exemplo). Há que evitar retardar ou desistir de uma ordem quando esta já foi proferida.

Um aspecto de enorme importância prende-se com a consistência entre o casal, ou seja, o pai e a mãe devem esforçar-se por ter a mesma atitude, caso contrário essa desarmonia será facilmente detectada pela criança e até usada para manipular os progenitores. Face a este quadro, torna-se muitas vezes necessário um acompanhamento psicológico. O psicólogo pode ajudar a criança a lidar com a frustração e a encontrar canais mais saudáveis de escoamento dos sentimentos de hostilidade, ao mesmo tempo que se torna necessário ajudar os pais a lidar por essa difícil e desgastante tarefa.

O que os pais não devem fazer

O conhecimento de certas estratégias comportamentais pode ajudar muitos pais a corrigirem hábitos que, de uma maneira ou de outra, acabam por contribuir para o aumento da tensão familiar. Vamos referir alguns aspectos que devem ser evitados porque estimulam a desobediência.

• Dar ordens á distância - Falar de um quarto para o outro (onde está a criança) é algo completamente ineficaz pois ela irá manter-se desatenta e sem cumprir a ordem. As ordens têm de ser dadas presencialmente, assegurando-se que ela as compreendeu.

• Dar ordens vagas - Pedir á criança que se comporte "como um bom menino" não clarifica o que se espera e o que não se espera que ela faça. Há que ser o mais concreto possível!

• Dar ordens complexas - Havendo de antemão dificuldade em fixar na memória de curto prazo as actividades a fazer, solicitar a execução de várias tarefas só servirá para tornar a sua realização menos provável.

• Dar ordens com antecedência - Ordenar a uma criança com TOD que, quando acabar de brincar, tem de arrumar os brinquedos, só serve para interromper o prazer que ela está a ter, já que as ordens serão esquecidas.

• Dar ordens acompanhadas de muitas explicações - Muitos pais, de modo a evitar parecer autoritários, perdem-se em argumentações sobre as necessidades do cumprimento das ordens. Como a criança náo consegue estar atenta durante muito tempo, é bastante provável que no final da explanação do progenitor ela já não se lembre da maior parte do que foi dito.

• Dar ordens sob a forma de pergunta - Perguntar "podes ir agora fazer os trabalhos de casa ?" deixa um espaço livre para que a criança diga que não. As ordens devem ser claras e assertivas.

• Dar ordens em tom ameaçador - É frequente que, antevendo a batalha que vai ser travada após uma solicitação, os pais dêem a ordem já em tom de ameaça, como se a recusa já tivesse ocorrido. Assim, a criança vai tender a imitar o progenitor e a reagir no mesmo tom, uma vez que o clima de hostilidade já está instalado."

Fonte: Hiperatividade Phda em Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (Facebook)http://psicopedagogia-em.blogspot.com.br/2012/03/transtorno-de-oposicao-e-desafio-tod.html

Escolas poderão ser obrigadas a ter programa de tratamento da dislexia

08/06/2012 16:40
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3394/12, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que obriga estados e municípios a manter programa nas instituições de educação básica para diagnóstico e tratamento de estudantes com dislexia.
Conforme a proposta, as escolas deverão ter material didático para aprendizagem de crianças e adolescentes disléxicos. Além disso, os professores da rede de ensino receberão cursos sobre o assunto.
O diagnóstico e o tratamento do transtorno serão feitos, de acordo com o texto, por equipe multidisciplinar, com a participação de educadores, psicólogos, psicopedagogos e médicos.
Dislexia
A dislexia é um transtorno de aprendizagem de leitura crônico, de origem neurobiológica. É o distúrbio de maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial, segundo a Associação Brasileira de Dislexia.
Manoel Junior lembra que, apesar de não ser doença, a dislexia requer serviços especializados. “A criança com dislexia, devido às suas dificuldades de acompanhar o processo de aprendizagem dos demais alunos, tende a sentir-se frustrada e pode desenvolver problemas emocionais”, diz o deputado. O diagnóstico e o tratamento precoces aceleram, argumenta ele, a integração da criança com colegas de escola e melhoram o aprendizado.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Fonte :http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/419497-ESCOLAS-PODERAO-SER-OBRIGADAS-A-TER-PROGRAMA-DE-TRATAMENTO-DA-DISLEXIA.html