quinta-feira, 21 de outubro de 2010

REPROVAÇÃO

Estamos no último bimestre do ano e muitos alunos encontram-se em situação complicadíssima em relação ao desempenho escolar, pairando sobre suas cabeças o monstro da "REPROVAÇÃO". Mas o que explica as notas baixas? O que justifica a possibilidade de uma repetência? Porquê muitos pais deixam apenas para o final do ano a busca de uma ajuda para seu filho? E porquê muitas vezes a escola não tabalha as dificuldades individuais de seus alunos junto com a família.
Portanto, muitos são os fatores que levam os alunos a terem um baixo rendimento na escola, alguns têm início em casa, outros na própria sala de aula. Contudo, independente de onde começe o problema, o aluno precisa ser orientado e cobrado sobre resultados.
Deste modo, o baixo rendimento escolar é uma consequência das ações dos alunos, dos pais e da escola. O aluno, independente da sua dificuldade de aprendizagem, precisa ter responsabilidades sobre seus estudos (organizar seus materiais, revisar os assuntos mesmo com auxílio de outra pessoa, saber distinguir a hora da brincadeira da hora de estudar). Aos pais, cabe a orientação e a fiscalização do processo educacional e à escola cabe, por sua vez, o papel de buscar meios para que o aluno aprenda.
Portanto, notas baixas não relaciona-se única e exclusivamente à "preguiça" do aluno ou a um transtorno da aprendizagem, existe o contexto maior referente ao tripé: pais+alunos+escola.
As dificuldades no processo de ensino-aprendizagem quase sempre aparecem desde o primeiro bimestre, então porque esperar uma situação ficar agravante?
A escola é um importante local de inclusão e uma fábrica de formação cidadã. Vamos apostar sempre na vitória.
Por Lívia Vasconcelos